• Liberdade, Salvador
     A OUTRA VISITA DA HELINÄ RAUTAVAARA 
    1971

    Informação

    [Helinä Rautavaara] viveu novamente em Salvador entre 1969 e 1971 [sabemos que estudando em São Paulo também visitou o Rio e Manaus]. Mestre Pelé a recepcionou em Salvador e apresentou um pouco da cultura afro-baiana. «Ela vinha praqui e ficava comigo e com meu aluno Dimola. Ela fez muitas filmagens nas festas de largo, Ribeira, Bonfim, Boa Viagem, Rio Vermelho... Teve em São Bartolomeu também, aquela água descendo por cima da pedra. E lá em Brotas, no candomblé».
    em Magalhães Filho, 2019

    Duas fotos que foram tiradas por Helinä Rautavaara circulando no internet (veja abaixo) datam a 1971 de acordo com a video-entrevista com M Cobra Mansa em 2016. Podemos perceber M Waldemar com 55 anos de idade sendo 7-8 anos mais velho que em 1963-64 quando a Helinä visitou Salvador pela primeira vez. Adicionamente a pesquisadora tem os cabelos mais compridos que anos antes.

    Sabemos que o mestre parou de jogar em 1968 continuando fabricar berimbaus. Uma das fotos mostra ele tocando seu berimbau chamado Ás de Ouro (esse berimbau ele disse que fez em 1964) na roda de Agnelo na rua Padre Antônio em Pero Vaz, Liberdade. Podem verificar que no começo de setentas a roda ainda funcionava lá (leia mais aqui).

    Nossa pesquisa é ainda pra revelar se as gravações de canto de M Waldemar foram feitas em 1963/64 ou em 1971. Por enquanto as deixamos datadas a 1964.

    Imagens

    • M Waldemar e Helinä Rautavaara
      Av. Peixe, Liberdade, Salvador
      1971
      Acervo: Museo de Helinä Rautavaara

    • M Waldemar*
      Liberdade, Salvador
      1971
      Acervo: Museo de Helinä Rautavaara

    • Berimbau dado a Helinä Rautavaara pelo M Waldemar. Coleção do Museu da Helinä Rautavaara.

    • Detalhe de berimbau dado a Helinä Rautavaara pelo M Waldemar. Coleção do Museu da Helinä Rautavaara.

    M Waldemar, 1971

    * Lucas Vasconcelos em um comentário ao foto no 7 de março de 2023:

    «A julgar pela aparência dos imóveis ao fundo, essa foto foi tomada em frente ao mercado do finado Agnelo, depois Olhepreço. Na esquina onde está o carro azul é a entrada para a ladeira da Boa Fé, lado esquerdo. Do lado direito é a continuação da rua do Pero Vaz. Não confundir com a rua do Pero Vaz Velho, que é uma transversal desta. Ao pé do mercado, fica a rua Padre Antônio, em cujo fim parte de minha família mora.»


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