• Santo Amaro, Bahia
     Nasceu Rafael Alves França 
    24 de outubro de 1912

    Tem duas fontes que dão o ano de seu nascimento como 1912. Uma é o livro de registro de M Pastinha aberto em 1946 onde se acha M Cobrinha Verde como sócio número 28, então bem no início (veja a cópia da página abaixo).

    A outra é o livro Capoeira e Mandingas de 1991 onde em página 37 M Mau (Marcelino dos Santos) dedica uma ladainha para M Cobrinha, dizendo inclusive: "Este Mestre é Cobrinha / Nasceu em Santo Amaro em 1912". Sendo que ele foi um aluno antigo do mestre, podemos crer nesse ano.

    Imagem

    • Livro de registro de M Pastinha

    M Cobrinha Verde


    O texto

    • da imagem

      -

      Rafael Alves França socio n° 28
      Nasceu a 24 de Outubro de 1912
      Brasileiro Natural da Bahia
      Filho de João Alves França
      D. Maria Narciza Bispo
      Solteiro, Profisção Pedreiro
      Categoria Professional completo
      Admitido a 12 de Agosto de 1955
      Risi. Curuzu Vila Operaria de Baixo 17A



    Deixamos aqui a pesquisa anterior, que colocou o ano de seu nascimento em 1908:


    74 anos em 1982

    O Globo, 16/fev/1982 revela:

    Em um bairro pobre para lá de Itapoã, alternando os seus 74 anos bem vividos entre o bater dos tijolos da sua labuta diária de pedreiro e as batidas vigorosas do pés no velho chão de barro, mora o único dos „velhos mestres“ ainda vivo na Bahia. É o mestre „Cobrinha Verde“, temido discípulo do afamado „Besouro“ que, no século passado, divertiu e aterrorizou o Recôncavo Baiano.

    22 anos em 1930

    Castro, 2007, escreve que: [..] as notícias sobre a Revolução de 30 chegaram ao seus ouvidos e ele resolveu lutar ao lado dos revoltosos comandados por Getúlio Vargas. M Cobrinha Verde diz em Capoeira e Mandingas:

    «Eu tinha só 22 anos de idade.»

    17 anos em 1925

    Em Capoeira e Mandingas, M Cobrinha Verde diz:

    «Eu fui para Lençóis [em 1925] e entrei na banda de Horácio de Matos. Eu tinha 17 anos

    O Globo, 16/fev/1982: [M Cobrinha Verde] relembra ainda, entre risadas, que, em 1925, foi alvo de 18 tiros, mas nenhuma bala o acertou, enquanto ele saltava e rodopiava para todos os lados.

    No dia 17.02.1925 aconteceu um grande tiroteio entre Major João da Mota Coelho, Comandante da Companhia Regional da Força Baiana e Coronel Horácio de Matos. Fonte



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